1 em cada 7 cristãos são perseguidos por causa de sua fé
Sabe-se que há mais de 360 milhões de cristãos espalhados pelo mundo que enfrentam perseguição por causa do nome de Jesus. Segundo a Portas Abertas, 1 em cada 7 cristãos não é livre para adorar a Deus.
Quando a perseguição é analisada por região, estes são os resultados: São 2 em cada 5 cristãos na Ásia, 1 em cada 5 na África e 1 em cada 15 na América Latina.
A liberdade de religião tem sido cada vez mais afetada por governos autoritários, por extremistas religiosos e pela paranoia ditatorial. Mas, não é de hoje que a Igreja é perseguida.
Desde a sua fundação, no dia de Pentecostes, os cristãos enfrentam pressão, violência em todos os níveis e extrema hostilidade. Quando o contexto de uma nação é conturbado, com guerras, tensões étnicas, religiosas ou ideológicas, a situação é ainda pior.
Igrejas são frequentemente destruídas após ataques mortais de extremistas islâmicos. (Foto: Portas Abertas)
Avanço da perseguição à Igreja de Cristo
Em relação ao ano passado, pode-se dizer que houve um grande salto na perseguição aos cristãos. Em 2021, havia pelo menos 340 milhões (1 em cada 8) cristãos enfrentando perseguição e discriminação. Em 2022, mais 20 milhões foram acrescentados a esse resultado.
Em alguns países a situação passou de grave à assustadora, como no caso do Afeganistão que teve o governo tomado pelo grupo terrorista Talibã. Agora, os cristãos por lá estão sendo literalmente caçados e mortos pelos extremistas islâmicos.
Os relatos de mortes em outros países também aumentaram bastante. No ano passado, segundo relatórios das Portas Abertas, houve um registro de 4.671 mortes, sendo 79% deste número somente na Nigéria, onde grupos jihadistas do Boko Haram atacaram comunidades cristãs.
Além das mortes, há também relatos de sequestros de crianças em idade escolar, desaparecimentos, estupros de jovens, torturas e prisões.
Cristãos nigerianos enfrentam violência mortal contra a Igreja. (Foto: Portas Abertas)
Perseguição digital
A perseguição aos cristãos não se limita à esfera física. A repressão às mídias sociais e ao conteúdo digital em lugares como a China aumentou a pressão sobre as igrejas e perseguiu os cristãos.
O governo chinês, por exemplo, proibiu alguns aplicativos da Bíblia, deixando muitos crentes sem acesso fácil à Palavra. As autoridades também prenderam um homem por operar uma livraria cristã online, lançando uma investigação
Diante da atual situação, a organização enfatiza que “todo cristão deve saber o custo de seguir a Jesus” e é importante que essas informações cheguem às igrejas no Brasil, a fim de aumentar sua compreensão e inspirar os cristãos a orarem pela Igreja Perseguida. “Devemos permanecer juntos como uma só Igreja”, conclui a Portas Abertas.
“A fim de que não haja divisão no corpo, mas, sim, que todos os membros tenham igual cuidado uns pelos outros. Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele”. (1 Coríntios 12.25-26)