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‘A dor pelos reféns está explícita em Israel’, diz pastor brasileiro em visita ao país


‘A dor pelos reféns está explícita em Israel’, diz pastor brasileiro em visita ao país

Por trás das fachadas modernas de Tel Aviv, pulsa uma cidade em luto, em espera, em protesto. Desde o ataque devastador do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixou mais de mil mortos e 251 israelenses e de outras nacionalidades sequestrados, o cotidiano foi transformado em uma vigília coletiva pela libertação dos reféns ainda em Gaza.

“A dor pelos reféns está explícita em Israel”, declarou o pastor Isaque Gomes, que chegou ao país como integrante de uma comitiva de líderes evangélicos brasileiros, com a missão de visitar os locais mais emblemáticos após o 7 de outubro.

E entrevista exclusiva ao Guiame, o líder da Igreja Vida Triunfante, em Bragança Paulista (SP), descreve a intensidade do sentimento vivido pelos israelenses – uma dor que, segundo ele, transborda e toca profundamente qualquer pessoa que pisa na Terra Santa.

“Estando aqui em Jerusalém e Tel Aviv, a gente consegue ver a dimensão dessa guerra. Podemos perceber como eles [Hamas] foram, mais uma vez, muito cruéis, matando e massacrando [os judeus]”, diz o pastor.

No entanto, ele lembra que “não podemos generalizar, como se fossem todos os árabes ou palestinos. Na verdade, é uma minoria que luta contra o seu próprio povo, que mata seu povo para acusar Israel, que causa fome ao seu povo para culpar Israel”.

Para registrar a realidade brutal que os israelenses vivem após o ataque, Isaque fez filmagens logo ao desembarcar no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, na terça-feira (12). As imagens mostram corredores tomados por cartazes com os rostos dos reféns que ainda permanecem em cativeiro.

“É uma recepção chocante, pois nos deparamos com a realidade deste povo”, diz Isaque, que viaja pela primeira vez ao país após o ataque terrorista do Hamas. Ele já havia estado lá a turismo outras três vezes.

Mesmo com este impacto, outras cenas fortes foram motivo de tristeza. Elas estão na antiga Praça Habima, que foi rebatizada informalmente como “Praça dos Reféns”, onde os familiares se reúnem com cartazes com fotografias e nomes dos reféns e frases que clamam pela libertação de seus entes queridos.

Ali se tornou o “coração da esperança”, diz o pastor. “Graças ao Deus de Israel o povo por aqui se mantém firme crendo em dias melhores. Oremos pela paz em Jerusalém!”

Todos os sábados, milhares de pessoas se reúnem ali – pais, filhos, irmãos, amigos – carregando cartazes com rostos e nomes dos sequestrados. As mensagens são diretas e comoventes: “Tragam-nos para casa agora”, “Cada minuto conta”.

Réplica de túnel

Ainda na praça, em frente ao Museu de Arte de Tel Aviv, uma instalação de 30 metros reproduz com fidelidade os túneis subterrâneos usados pelo Hamas para manter reféns em Gaza.

Criada pelo artista Roni Levavi, a réplica é escura, úmida, claustrofóbica.

Sons de bombardeios e tiros ecoam pelo espaço, enquanto o chão sujo e os objetos improvisados – como baldes usados como banheiro – revelam as condições desumanas enfrentadas pelos cativos.

Com isso, os visitantes experimentam como os reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza por quase 2 anos vivem em cativeiro.

A praça se tornou um símbolo de resistência civil e dor compartilhada. Famílias vestidas de preto, cercadas por cercas simbólicas de arame farpado, clamam por um cessar-fogo e por um acordo que traga seus entes queridos de volta.

O Fórum de Famílias de Reféns organiza os encontros, que já reuniram até 60 mil pessoas em um único dia.

‘Orai pela paz em Jerusalém’

O pastor Isaque lembra que a igreja precisa permanecer orando pela paz em Jerusalém.

“A igreja do Senhor Jesus tem que continuar orando pela paz. A Bíblia fala sobre isso: ‘Orai pela paz… para que tenham prosperidade’.

Ele diz também que “não podemos acreditar nas narrativas da mídia, não só do Brasil, mas do mundo inteiro, porque, na verdade, muitas das informações que chegam da Faixa de Gaza vêm dos próprios terroristas do Hamas. Não dá para confiar no que eles dizem. Eles sempre vão mandar imagens, vídeos e informações que levam o povo e o mundo a odiar Israel”.

E reforça: “A igreja não pode simplesmente se contentar com o que ouve na mídia. A igreja tem que orar, fundamentada na Palavra de Deus. Quando a gente entende as profecias e tudo o que o Senhor já falou sobre essa nação, continuamos orando e não nos deixamos convencer por narrativas.”

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