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“Assistolia fetal tortura o bebê até a morte”, diz vereadora Priscila Costa


“Assistolia fetal tortura o bebê até a morte”, diz vereadora Priscila Costa

A vereadora cristã de Fortaleza, Priscila Costa, falou sobre a a defesa da vida através da “PL Antiaborto”, em entrevista ao Guiame, na Expoevangélica 2024, na semana passada.

Com um stand na feira, Priscila tem trabalhado para conscientizar o público a se envolver na luta contra o aborto. “Queremos trazer uma cultura aonde o aborto é impensável, aonde a vida é preciosa”, comentou ela.

Após a aprovação da urgência do PL 1904/2024, a proposta passou a sofrer uma intensa narrativa e desinformação para dificultar seu avanço.

A vereadora esclareceu o que realmente o projeto propõe. “O PL 1904 tem sido alvo de grande polêmica e foi desvirtuado pela imprensa”, denunciou Priscila.

Ela explicou que a proposta da nova lei surgiu após a derrubada, pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) proibindo a assistolia fetal, técnica orientada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para abortos tardios, acima da 20ª semana. 

“Para um aborto de um bebê [a partir de 22 semanas] dentro do ventre materno eu vou ter que provocar uma morte torturante através da assistolia fetal”, afirmou Priscila.

“E a assistolia fetal é proibida em animais e o Conselho de Medicina disse: ‘Tem que ser proibida em humanos também’. A assistolia fetal é introduzir dentro do coração da criança cloreto de potássio, torturando a criança com dores terríveis até a morte”, revelou.

Assista a entrevista completa:

A crueldade da assistolia fetal

A vereadora explicou que a “PL Antiaborto” quer proteger o bebê a partir das 22 semanas, porque ele já pode sobreviver fora do ventre.

“O que o projeto 1904 está dizendo é o seguinte: já que esse bebê pode viver fora do ventre, nós podemos tirá-lo da barriga da mulher sem matá-lo, vamos preservar a vida dele. Então, essa mulher pode escolher se ela quer ter esse bebê para ela ou se quer deixar no hospital para a família adotiva vir buscá-lo”, disse.

E completou: “Esse projeto está querendo dizer que não se pode assassinar esse bebê. Imagine uma mulher grávida, vítima de uma violência, e ela está com mais de 22 semanas, por alguma razão, não procurou o aborto e agora está procurando. O médico vai informar que, nesta fase, vai ter que passar por um parto, não tem como evitar”.

Priscila descreveu como a assistolia fetal é um procedimento cruel. “As pessoas que defendem o aborto nessa fase estão dizendo é que essa mulher deve receber várias gulhadas na sua barriga até encontrar o coração desta criança. Quando encontra, injeta esse cloreto de potássio para que ela morra. E a mulher será submetida a um parto e dará à luz a um cadáver, e ela pode precisar passar por uma raspagem de útero, que é um método ainda mais traumático”, ponderou.

Costa lembrou que o aborto também é um crime de homicídio. “É mais fácil para essa mulher tirar o bebê vivo com menos risco, sendo menos machucada fisicamente e psicologicamente”, sustentou ela.

“Por isso nós estamos defendendo as duas vidas, esse é o objetivo central da PL 1904. Um bebê de mais de 22 semanas pode viver fora do ventre, então não podemos matá-lo por prazer. Se escolhermos matar uma criança que pode viver, estamos comparando esse crime a um homicídio”, afirmou.

Aborto em casos de estupro 

A vereadora ressaltou ainda que a o aborto não é a solução para vítimas de abuso sexual. Para ela, a primeira resposta à situação é combater o estupro com mais rigidez.

“O estupro é algo completamente condenável, a primeira coisa que temos que lutar é pelo aumento de pena para estupradores. Infelizmente, nós estamos hoje com um governo que defende ‘saidinha’ para estuprador. Não conseguimos ter a maioria para aprovar penas mais severas”, criticou Priscila. 

Adoção: uma opção digna

Ela ainda lembrou que muitas pessoas nasceram fruto de um esturpro. “Temos vários casos de pessoas que são frutos de uma violência”, disse.

“O aborto, em caso de estupro, é legalizado no Brasil. Mas, não podemos ignorar a quantidade de mulheres que foram vítimas dessa terrível violência e escolheram dar à luz, e às vezes, fazer outra mamãe feliz, entregar para a adoção. Quantas mães hoje estão recebendo uma criança que sonharam com elas, que foi fruto de uma dor, mas essa dor está gerando uma vida”, observou a vereadora.

Para Priscila, há esperança mesmo em uma situação tão dolorosa. “Eu acredito que gerar vida pode também ser um processo de cura. Com todo o respeito que temos pelos traumas gerados pelo estupro, não podemos cruzar os braços”, finalizou.

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