Bebê que teria 30 minutos de vida tem alta pela primeira vez, aos três anos: “Milagre”
Francesco nasceu com uma condição genética que afeta ossos e músculos. Ele foi diagnosticado com uma displasia esquelética rara que afeta especificamente suas costelas, dificultando o crescimento adequado de seus pulmões.
“Os médicos disseram que ele viveria apenas 30 minutos. É realmente um milagre que ele esteja aqui conosco até hoje”, disse a mãe, Priscilla Bruno.
Francesco, que vai completar três anos em dezembro, esteve em quatro hospitais, de três estados, sem nunca ter conhecido outro ambiente além do hospitalar. Na última terça-feira, porém, ele recebeu alta médica pela primeira vez e foi para casa com sua família.
Francesco saindo do hospital. (Foto: Captura de tela/Vídeo CBS News)
“Oramos por esse momento”
Os pais contam que Francesco é o segundo filho que tiveram com essa condição. O primeiro morreu uma semana depois que ele nasceu. Ele é reconhecido pela família como um guerreiro.
O casal tem outros seis filhos, além de Francesco, e todos estavam aguardando pela sua chegada. “Finalmente, está acontecendo. Todos oramos por esse momento”, disse a mãe.
“O fato de estarmos aqui, quase três anos depois, falando sobre ele já é um milagre por si só, na minha opinião”, disse o pai, Emanuele Bruno.
Todos concordam que cuidar de Francesco em casa é uma tarefa de muitos desafios, mas a equipe do hospital disse que ele está mais forte a cada dia. Priscila e Emanuele passaram por um treinamento para lidar com as necessidades do filho.
Mãe e pai de Francesco, Priscila Bruno e Emanuele Bruno. (Foto: Captura de tela/Vídeo CBS News)
“Vivemos cada dia como se fosse o último”
“Estamos muito felizes, mas também nervosos, tensos, assustados, sobrecarregados. Porém, muito felizes. É apenas um turbilhão de emoções”, compartilhou o pai.
A equipe do Hospital La Rabida também ficou muito emocionada com o progresso de Francesco: “Os funcionários da enfermagem estavam se preparando para esse dia”, disse Olivia Hayes, enfermeira responsável do hospital.
“Vivemos cada dia como se fosse o último, porque não sabemos o que pode acontecer amanhã”, concluiu a mãe.