Cresce número de cristãos surdos apoiados por projeto na Ásia Central

Nos países da Ásia Central, já existem muitos cristãos isolados que não podem praticar o cristianismo com toda a liberdade que ele oferece. Para os surdos, no entanto, esse isolamento pode se tornar ainda maior.

Trabalhar e até estudar podem ser grandes desafios dentro de uma sociedade que ignora e exclui tanto as minorias religiosas quanto os deficientes auditivos. Além de não poderem ouvir, eles também não sabem ler e nem escrever.

Mas, o grupo que é menosprezado pelo governo, ao mesmo tempo é abraçado pela Igreja na região, mesmo sendo ela tão perseguida e marginalizada.

Desafio duplo para a comunidade surda cristã

Na Ásia Central há um trabalho realizado pela Portas Abertas que se chama “Centro de Apoio para Pessoas Surdas”, onde essa comunidade pode receber instrução social junto do amor de Jesus, através da pregação do Evangelho.

Para os cristãos, todo tipo de deficiência é vista como algo que precisa de uma atenção maior. Diferente dos muçulmanos que, segundo a organização, enxergam nos deficientes uma maldição.

Se por um lado, os surdos já eram discriminados por conta de uma deficiência física, depois de se converterem ao cristianismo enfrentam um desafio a mais que é a perseguição. As famílias e as comunidades muçulmanas não aceitam a conversão e os pressionam para que voltem ao islã.

‘Em busca de autonomia’

No Centro de Apoio os surdos participam de cursos em várias áreas: técnicas de computação, reparo de eletrônicos, estética e língua de sinais.

Ali, crianças e jovens encontram cuidado, o amor de Jesus e treinamento para que tenham mais autonomia e saibam enfrentar a perseguição firmes em Cristo. 

Além disso, os professores ensinam sobre segurança no trânsito, sinalização específica para surdos, entre outros recursos que tornam a vida deles mais confortável e segura. 

A organização pede orações para que mais pessoas sejam alcançadas pelo projeto que ajuda os surdos e também pela segurança dos voluntários que atuam na Ásia Central.