Hamas celebra vitória de Lula e pede diminuição no apoio a Israel
O Hamas, organização terrorista que controla a Faixa de Gaza, parabenizou Luiz Inácio Lula da Silva por sua vitória nas eleições do Brasil na segunda-feira (31), o chamando de “lutador pela liberdade”.
Em nota, Basim Naim, membro do braço político do Hamas, considerou a eleição de Lula “uma vitória para todos os povos oprimidos ao redor do mundo, particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais.”
Naim também expressou a expectativa da organização terrorista de que o novo governo brasileiro diminua seu apoio a Israel. “O Hamas espera que o presidente Lula mitigue todos os efeitos do apoio ilimitado ao estado de ocupação israelense”.
O Hamas é uma organização terrorista que governa a Faixa de Gaza desde 2007, atuando com ramos político e militar.
O Hamas se recusa a reconhecer o Estado de Israel e promete lutar até que o país seja destruído. A carta de princípios do Hamas exige claramente a morte de todos os judeus, informa o site das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Ramo militar do Hamas em Gaza. (Foto: Tasnim News Agency/Wikimedia Commons)
O Hamas é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia, Japão, Israel e Canadá. Já a Austrália e o Reino Unido consideram como terrorista apenas o braço militar da organização — as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam.
O apoio a Israel foi uma das grandes marcas do governo de Jair Bolsonaro, o que tende a mudar no governo Lula. O Brasil é um dos países que não consideram o Hamas uma organização terrorista.
Desde que o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, os conflitos com Israel têm sido contínuos.
As táticas usadas pelo Hamas para destruir Israel incluem o lançamento de mísseis a partir de áreas com moradias, esconder seus combatentes em meio a civis, esconder e fabricar armas e munições em áreas civis e usar civis de Gaza como escudos humanos, informa as IDF.
Nota no Hamas na íntegra (em inglês):