Jovem foi adotado por Igreja, após mãe abandoná-lo com 1 ano: ‘Recebi esperança’

Michael Moses tinha apenas 1 ano de idade quando foi abandonado por sua mãe. Em 1995, a administração do Mulago National Referral Hospital, em Kampala, Uganda, o encontrou sozinho e em perigo ao lado dos banheiros.

Em entrevista à apresentadora de TV Sandrah Twinoburyo, na segunda-feira (11), o jovem contou como sobreviveu desde ainda bebê, àquele desafio.

“Com um sorriso enorme, ele me conta sobre seu maior destaque na [Igreja Watoto], que foi ter a chance de viajar para diferentes países como Inglaterra, Noruega, Finlândia e EUA”, disse Sandrah Twinoburyo.

Identidade em Cristo

A bênção na vida de Michael começou quando ele foi encaminhado ao Ministério de Cuidados Infantis Watoto, uma das primeiras casas permanentes ligada à Igreja Watoto, chamada Olive Gardens, localizada em Nankulabye.

Michael conta que foi naquele Ministério que que ele recebeu uma mãe que o assumiu como seu filho, além de educação para inspirá-lo, assistência médica para fortalecê-lo e verdade bíblica para que ele conhecesse seu valor e identidade em Cristo.

“Em suma, o Watoto me deu esperança e propósito para viver. Este ano pude me casar com minha linda esposa e novamente foi por causa do Watoto. Agora estou retribuindo à Watoto, servindo como um trabalhador jovem”, explicou Michael.

Aproveitando a oportunidade

Michael aproveitou bem sua oportunidade, passando a viver livre de seu passado e declarando corajosamente sua fé em Cristo.

Ele continua crescendo em um profundo relacionamento pessoal com Jesus e a buscá-lo diariamente. Michael também se formou e obteve um diploma em arte industrial.

“Todas as crianças sofreram a dor da perda, a dor de serem rejeitadas e abandonadas, ou a dor de perder as únicas pessoas que significavam tudo, mãe e pai”, disse um dos funcionários do ministério à CBN News anteriormente.

“Quando você vê essas crianças, elas não estão mais tristes. Eles vêm de um passado triste, mas não estão mais tristes porque quando Deus está nisso, não acabou”, concluiu o funcionário.