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O cristão e a neutralidade política


O cristão e a neutralidade política

Durante muito tempo os cristãos foram atingidos por uma falácia tática sugerindo que não deveriam se intrometer em assuntos políticos. Isso não passa de um “espantalho” a fim de os manter neutralizados em relação aos interesses sociais de grupos corruptos e anticristãos.

É verdade que a Igreja deve manter suas funções separadas do Estado. Isso significa dizer apenas que não deve haver confusão e troca de recursos e favores institucionais.

Mas também é verdade que os cristãos devem exercer influência em todas as áreas sociais; e a política é uma dessas áreas.

Se não fosse assim, o cristão jamais deveria votar, alistar-se no Exército, pagar impostos etc. É basicamente impossível algum cidadão ignorar por completo o Estado e suas leis.

Não estamos alheios à vida social. Pelo contrário; os cristãos estão inseridos na sociedade e devem ser “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5.13,14).

Pense nisso: “A quem interessa deixar os cristãos de fora das decisões que atingem todo o povo?”

A Igreja é a única portadora da verdade divina e, portanto, é a coluna e fundamento da verdade (1Tm 3.15).

Pense na seguinte situação: Diga para todos os cristãos não votarem. As perguntas que ficam são: 

(1) “Se os cristãos não votaram, quem são as pessoas que irão votar?”; 

(2) “Essas pessoas refletem os princípios bíblicos para uma sociedade?”; 

(3) “As leis serão guiadas de acordo com quais critérios?”; 

(4) “O pecado se tornando lei, a Igreja será perseguida quando pregar contra esses assuntos?”.

Observe que o diabo sempre procurou brechas para atingir o povo de Deus. Quando não conseguia encontrar algum erro, procurava usar da plataforma do Estado para criar leis com o único propósito de criminalizar a fé em Deus.

É bonito ler a história do livramento de Daniel na cova dos leões. Mas, você já prestou atenção na sutileza do inimigo em criar a situação para que o profeta fosse sentenciado à morte?

Seus rivais políticos o sabotaram usando a plataforma do Estado, inserindo uma lei injusta e contrária aos servos de Deus:

— Nunca acharemos um pretexto para acusar esse Daniel, a menos que procuremos algo relacionado com a lei do Deus que ele adora. (Daniel 6:5)

A Igreja não precisa de militância e aliança com partidos políticos. No entanto, precisa urgentemente de conscientização política. Pois, as ideologias malignas que avançam contra os princípios bíblicos, tornando-se lei, serão utilizadas como ferramentas de perseguição religiosa contra os cristãos que se opõem a tais práticas.

Toda ideologia é uma doutrina. E toda doutrina tem um objetivo. A Igreja precisa discernimento para compreender que toda ideologia antibíblica é uma doutrina de demônios (1Tm 4.1).

É preciso destacar que há dezenas de partidos, cujo objetivo principal é usar de todos os meios possíveis para destruir aquilo que denominam como “cultura judaico-cristã”. O que seria isso? Os princípios bíblicos para o casamento, o trabalho, a propriedade, a família, os relacionamentos pessoais etc.

Agora você deve ter começado a entender o motivo de a Igreja passar por uma conscientização política.

Sabemos que os dias são difíceis, mas a Palavra de Deus nos conforta dizendo: “mas o povo que conhece o seu Deus se tornará forte e ativo.” (Dn 11.32).

Que Deus desperte em nossa nação homens e mulheres com sabedoria!

Felipe Morais é servo temente ao Senhor e atua como pastor na Igreja Batista do Reino, Bacharel em Teologia, escritor (Os Segredos da PÁSCOA: e a Salvação do Povo de Deus | Perdão: assim como nós perdoamos), atua como professor no YouTube pelos canais Curso Bíblico Online e Devocional Bíblico Online.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Naamã: Herói de guerra; poderoso, porém leproso!

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