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Pastor compartilha lições sobre a Festa de Purim: “A unção também traz tribulação”


Pastor compartilha lições sobre a Festa de Purim: “A unção também traz tribulação”

A Festa de Purim é uma celebração judaica para comemorar o livramento do povo de Israel no Império Persa, conforme conta o livro bíblico de Ester. 

Purim acontece no dia 14 do mês de Adar no calendário judaico, que em 2025 corresponde ao pôr do sol desta quinta-feira (13) até o entardecer de sexta-feira, 14 de março. 

O nome Purim vem da palavra hebraica “pur”, que significa “sorte”, referindo-se às sortes lançadas por Hamã para decidir o dia da destruição dos judeus (Ester 3:7).

Falando sobre a festividade, o pastor Joel Engel explicou: “Ester foi ungida para ser rainha de seu povo. Quanto mais você cresce de nível, maiores são os ciúmes, a inveja e o confronto do inimigo. Muitos querem a unção de Deus, mas a unção também traz tribulação.”

No livro de Ester, vemos que o povo de Israel havia sido levado cativo para a Babilônia e, posteriormente, disperso pelo Império Persa. Durante esse período, uma jovem judia chamada Hadassa foi escolhida para ser rainha e teve seu nome mudado para Ester. 

“O nome Hadassa significa ‘murta’, uma planta com propriedades curativas, o que simboliza o propósito de Ester”, observa o pastor.

Não se dobre diante do inimigo

Mardoqueu, primo e tutor de Ester, se recusou a se curvar diante de Hamã, um alto oficial do rei Assuero — como um judeu fiel, Mardoqueu só se dobrava diante de Deus.

“Isso nos ensina uma lição poderosa: não vencemos o inimigo quando nos dobramos a ele. Na história do povo judeu, vemos que eles mantêm essa convicção até hoje, de não se dobrar diante dos homens, apenas diante do Senhor”, disse Engel.

O pastor ensina ainda que, muitas vezes, há forças espirituais malignas operando por trás dos conflitos. “Existe obras de feitiçaria por trás de muitos problemas que enfrentamos”, explicou.

“A esposa de Hamã era uma feiticeira e praticava adivinhação com pedras. Isso nos lembra que a feitiçaria sempre exige um preço. Esse conceito foi distorcido a partir da própria Bíblia, pois em Levítico 27, Deus estabelece o valor das pessoas para a redenção no templo. Os feiticeiros fazem um paralelo maligno, determinando um ‘preço’ para atingir alguém.”

Engel ensina que Purim é um portal espiritual, um momento em que padrões se repetem: “Para nós, o tempo parece linear, mas, na perspectiva bíblica, ele é cíclico. O que aconteceu em Purim pode se repetir em diferentes épocas, pois “não há nada novo debaixo do sol” (Eclesiastes 1:9).”

Ele também lembra que, da mesma forma que Mardoqueu disse a Ester que ela havia sido levantada para aquele momento, Deus nos chama para sermos instrumentos de livramento:

“Tome cuidado! Se você não estiver disposto a ser usado por Deus, Ele pode levantar outro em seu lugar. Deus vai trazer livramento com ou sem você, porque Ele é Deus.”

O poder do jejum e da intercessão

Diante da ameaça contra os judeus, Ester convocou um jejum de três dias antes de se apresentar ao rei (Ester 4:16). Na presença do rei Assuero, ela recebeu graça e favor — ele estendeu o cetro real e disse que ela podia pedir o que quisesse, até metade do reino (Ester 5:2-3). 

Ester preparou um banquete e revelou ao rei que Hamã estava tramando contra os judeus. Como resultado, o próprio Hamã foi condenado à morte na mesma forca que havia construído para Mardoqueu (Ester 7:10).

“Se você confia na sorte, você morre na forca. Mas o povo de Israel não confiou na sorte, confiou em Deus”, comentou Engel.

O decreto irrevogável e o novo decreto

Quando Hamã foi executado, a rainha Ester intercedeu para que o decreto de morte contra os judeus fosse revogado. No entanto, o rei explicou que um decreto assinado com o selo real não podia ser anulado (Ester 8:8).

Por trás disso, Engel destaca que há uma mensagem profunda: “Desde os dias de Adão, há um decreto de morte contra toda a humanidade que não pode ser revogado. Quando Deus enviou Jesus à terra, Ele não anulou o decreto de morte que o inimigo tinha, mas Ele deu um novo decreto, um Novo Testamento. Foi exatamente isso o que aconteceu no livro de Ester.”

Veja a pregação completa:

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