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Professora cristã é demitida por se recusar a ler livros LGBT para crianças


Professora cristã é demitida por se recusar a ler livros LGBT para crianças

Nelli Parisenkova é cristã e professora de uma creche, na Califórnia. Para ela, ler livros de conteúdos LGBT “viola suas crenças religiosas”, além de “promover escolhas contrárias aos ensinamentos de sua fé”. 

A professora trabalhou durante 4 anos no Bright Horizon — uma rede de creches dos EUA, maior provedora de assistência infantil e gerenciamento de programas de ensino. A rede conta com centenas de locais em todo o mundo e emprega mais de 26 mil pessoas. 

Durante o tempo que trabalhou na creche, Nelli lecionou para crianças de 5 anos ou menos. Ao tomar conhecimento sobre o conteúdo dos livros que deveria ler para essas crianças, ela se recusou. 

A professora fez uma solicitação formal de “acomodação religiosa” por motivos de consciência, conforme lhe garante a lei de liberdade de expressão. De acordo com a Fox News, ela já havia feito o mesmo pedido de maneira informal. 

A professora não teve seu pedido atendido e, em vez disso, a diretoria da creche emitiu um memorando de aconselhamento com declarações falsas, além de encerrar seus benefícios de seguro de vida.

Processo contra a creche

A Bright Horizon exigiu que Nelli completasse o treinamento sobre questões de diversidade, encorajando-a também a renunciar ao cargo, caso não seguisse as regras. Desde então, o ambiente de trabalho se tornou hostil para ela. 

Seu contrato de trabalho foi rescindido e a professora não viu outra opção a não ser processar a creche: “O processo atinge a Bright Horizons e sua equipe com várias acusações, incluindo retaliação ilegal, falha na prevenção de discriminação e assédio, assédio baseado em religião, rescisão injusta, falha na acomodação, dispensa construtiva ilegal e tratamento desigual.

Representada por advogados da Thomas More Society, Nelli apresentou uma queixa no Tribunal Superior da Califórnia.

Discriminação religiosa e apoio ao movimento LGBT

Em outubro de 2018, a Bright Horizon declarou seu apoio ao movimento LGBT, comemorando o “Mês da História LGBT”, participando de paradas do orgulho gay e lendo livros com temas LGBT para crianças. 

Em 2019, a organização também endossou a Lei da Igualdade, que acrescentaria orientação sexual e identidade de gênero à política federal antidiscriminação.

Paul Jonna, conselheiro especial da Sociedade Thomas More e um dos advogados de Nelli, descreveu seu caso em um comunicado como “um exemplo ultrajante de discriminação religiosa”.

Ele também alegou que quando sua cliente foi chamada ao escritório de Katy Callas, a diretora da creche, ela a interrogou de forma irada: “Disse que se ela não queria celebrar a diversidade, aquele não era o lugar para ela trabalhar. Em seguida, deu-lhe uma licença administrativa, a escoltou para fora com um segurança e a deixou no calor e sem transporte”. 

A Fox News informou que procurou a Bright Horizons em busca de uma resposta, mas não obteve até o momento da publicação da matéria. 

Casos semelhantes

O Guiame tem noticiado vários casos de profissionais que passaram por constrangimentos semelhantes, em nome da ditadura LGBT que já se instalou em várias instituições de ensino.

A procuradora-geral da Inglaterra e do país de Gales, Suella Braverman, falou sobre os perigos das escolas promoverem a ideologia transgênero. A parlamentar apontou para os professores que são ideologicamente orientados e disse que isso está interferindo na educação das crianças. 

Nos EUA, professores estão sendo demitidos por não usarem o pronome de preferência de seus alunos. É o caso de Peter Vlaming, um professor que não chamou uma aluna de “ele” e foi suspendido por insubordinação.

Vlaming acabou sendo demitido. “Mas não posso me referir a uma mulher como homem, e um homem como mulher em boa consciência e fé”, ele justificou na época. 

Há casos também no Brasil, como o da professora de português, Deivilane da Costa Carvalho, que perdeu o emprego na escola municipal EMEF Álvaro Armeloni, no interior do Espírito Santo, por não aceitar a ideologia de gênero imposta aos alunos.

A professora de inglês, Maria Elizete Anjos, do nordeste de Goiás, também foi outra vítima da ditadura LGBT. No caso dela, porém, foram os próprios alunos do Ensino Médio que se sentiram “ofendidos” por ela defender o relacionamento entre homem e mulher.

Durante a aula, o assunto sobre homossexualidade foi abordado e a professora deixou claro que se tratava de uma opinião pessoal. A profissional tentou explicar que os adolescentes e jovens estão confusos com relação à sexualidade devido aos hormônios e que o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é errado.

Na ocasião [há dois meses], a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Posse disse que tomou conhecimento dos vídeos gravados pelos alunos e que estava investigando a situação.

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