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Revista espanhola é acusada de crime religioso por capa blasfema


Revista espanhola é acusada de crime religioso por capa blasfema

Duas associações cristãs da Espanha anunciaram processos contra a revista satírica Mongolia por “crimes contra a religião”, após retratar Jesus como excremento na capa da edição de dezembro. 

A Associação de Advogados Cristãos e o Instituto de Política Social refutam a revista por utilizar a imagem do menino Jesus como um emoticon de excremento, com a frase: “O filho de Deus nasceu! Igual ao pai!”

A imagem provocou a indignação de religiosos e políticos na Espanha. Entre eles está o deputado de direita do partido Vox, Jorge Buxadé, que considerou que a capa “fere gravemente os sentimentos religiosos da maioria dos espanhóis”.

Em nota pública, a Associação de Advogados Cristãos dois crimes: contra sentimentos religiosos e lavagem de dinheiro, vinculando a revista ao advogado Gonzalo Boye, que recentemente foi processado por envolvimento no narcotráfico.  

“É evidente que esta revista pode ter sido utilizada, alegadamente, para cometer um crime de branqueamento de capitais, do qual o acusado é um dos seus fundadores. No último ano [2020], a editora recebeu mais de 61.000 euros em subsídios públicos”, disse a presidente da entidade, Polonia Castellanos, que acrescentou: “Eles usam o ataque aos cristãos para desviar a atenção de suas contas e de um suposto crime de lavagem de dinheiro, que agora também seria subsidiado pelo governo de Pedro Sánchez”.

Em seu site, a revista nega as acusações e argumenta que Gonzalo Boye ingressou na Mongolia pouco antes da publicação chegar às bancas, em março de 2012, apenas como acionista minoritário, e que se desvinculou em 2017.

‘Peça perdão aos cristãos’

Uma petição online, que já soma mais de 50 mil assinaturas, insta a revista Mongolia a retirar a capa e pedir perdão aos cristãos. Até agora, nada foi feito.

O Instituto de Política Social explica que irá mover a ação pelo fato de a revista não ter retirado a capa da edição de dezembro, como também zombado das críticas, através da campanha #SalvemosLaNavidad (#SalveONatal) nas redes sociais. 

A denúncia será apresentada “por ataque a sentimentos religiosos e incitação ao ódio” contra a revista e seu diretor.

Viemos com um chicote da justiça para que nossos valores sejam respeitados”, declarou o presidente do instituto, Pablo Hertfelder Garcia.

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