Covid-19,  culto,  gospel,  igreja,  Notícias,  Vacina,  Zimbabuê

Zimbábue proíbe não vacinados de participar de cultos


Zimbábue proíbe não vacinados de participar de cultos

O parlamento do Zimbábue proibiu na terça-feira (14) qualquer pessoa não vacinada contra Covid-19 de comparecer aos cultos religiosos. Segundo o decreto, esta é última de uma série de medidas para aumentar a aceitação da vacina contra o coronavírus.

O país africano já havia tornado a vacina obrigatória para funcionários públicos e professores no início deste mês.

A vacinação também é um pré-requisito para negociar nos mercados, malhar em academias de ginástica, frequentar restaurantes e fazer exames universitários.

“Com relação às igrejas, o Gabinete decidiu que apenas congregantes vacinados podem comparecer”, disse uma declaração emitida após a reunião do gabinete.

O governo disse que não estenderia essa medida aos bares, já que a maioria dos frequentadores foi vacinada e não acreditava na “marca da besta”, teoria que alguns líderes da igreja pregavam para desencorajar os fiéis de receberem as vacinas.

Maioria cristã

Com mais de 70% da população do país cristã, o decreto tem sido refutado pela liderança evangélica. As igrejas no Zimbábue estão questionando a sinceridade do governo em permitir que eles realizem cultos para os vacinados quando apenas cerca de 10% da população do país foi imunizada.

Blessing Makwara, secretário-geral da Evangelical Fellowship of Zimbabwe, disse que as igrejas ainda estavam digerindo a declaração do governo e em breve emitirão uma declaração aos membros.

“Número um, nosso reconhecimento do desejo do governo de conter a pandemia Covid-19; dois, a posição variável de nossos membros sobre as vacinações; três, a indisponibilidade de vacinas suficientes para cobrir pelo menos 60% da população”, disse Makwara.

Anteriormente, a ministra da Informação do país, Monica Mutsvangwa, foi citada pela Voice of America dizendo que aqueles que violarem o decreto serão presos, incluindo os líderes da igreja.

Os centros de vacinas mal abastecidos do Zimbábue têm se esforçado para acompanhar a crescente demanda alimentada pelas restrições ligadas aos jabs.

O país tem contado até agora com doses de vacinas produzidas na China, Índia e Rússia, mas recentemente aprovou o uso emergencial da vacina Johnson & Johnson.

Pouco mais de 2,8 milhões dos 15 milhões de habitantes do Zimbábue receberam até agora a primeira dose da vacina.

O país registrou mais de 126.300 infecções por coronavírus e pelo menos 4.543 mortes desde o início da pandemia.

O Tribunal Superior do Zimbábue na terça-feira rejeitou um pedido do Congresso de Sindicatos do Zimbábue para contestar a inoculação compulsória de trabalhadores.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.