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Ex-travesti se converte e vira pastor: “Deus me disse várias vezes que me fez homem”


Ex-travesti se converte e vira pastor: “Deus me disse várias vezes que me fez homem”

Em entrevista ao “Mais Forte Podcast” apresentado por Karina Bacchi, o pastor Flávio Amaral contou seu testemunho revelando as cenas do passado que o levaram a clamar pela presença de Deus em sua vida. 

Ele conta que estava na cracolândia com uma faca em suas mãos, pronto para se matar: “Foi quando o Espírito Santo apareceu em mim. E eu perguntei: ‘Deus, tu existe?’”. 

E numa conversa com Deus, naquele momento, ele começou a orar: “Eu não nasci assim, eu não nasci gay, eu não nasci drogado. Se o senhor existe me tira dessa vida. E depois daquilo nunca mais a minha vida foi a mesma”.

Infância difícil

Flávio Amaral conta detalhes sobre como Deus o resgatou de “um caminho de humilhações, sofrimento e autodestruição”, como ele mesmo descreve. Seu passado se resume a uma vida de prostituição, drogas e uma infância difícil regada de violência. 

O pastor diz que a mãe foi abusada sexualmente por um homem bem mais velho e engravidou: “Eu sou fruto de um abuso sexual e minha mãe desejou que eu fosse uma menina”.

“Cresci num lar conturbado, minha mãe era ignorante e agressiva. Eu vivia em orfanatos e creches porque ela precisava trabalhar. Eu era um menino rebelde”, descreveu ao se lembrar também que frequentava terreiros de umbanda com a família. 

Na creche, onde ele deveria ser cuidado e protegido, sofreu abuso sexual pelo filho da dona, quando tinha 7 anos de idade: “Eu contei tudo a ela, em detalhes, e ela me bateu muito, depois me jogou na piscina e eu me afoguei. Quase morri. Foi uma cena terrível”, disse ao lembrar que nem contou sobre isso à mãe, pois não tinham um bom relacionamento.

‘Homossexualidade é pecado’

Na adolescência, Amaral já se envolveu com a prostituição e se revelou homossexual: “Eu me prostituía para ganhar dinheiro, mas era uma vida triste e horrível. Eu sofri demais”.

Atualmente, o pastor explica que entende o que acontece no mundo dos travestis, drag queens, transexuais e toda comunidade LGBT. “Ninguém nasce gay. Não há argumentos genéticos, nem científicos de que homens e mulheres nascem gays ou lésbicas. Não nascem”, afirmou.

Para Amaral, a questão da homossexualidade pode se desenvolver por diversos motivos: “Existem várias condições, legalidades espirituais e até questões de hereditariedade, mas ninguém nasce assim”. 

“Biblicamente, a homossexualidade é pecado. A Bíblia condena a prática desse pecado, mas não só da homossexualidade, e sim também do adultério, da prostituição e da idolatria”, relacionou.

‘Isso é antinatural’

“Toda pessoa que se apresenta nas redes sociais como um ex-travesti vai causar um desconforto em muitas pessoas”, disse o pastor ao esclarecer que esse desconforto acontece porque a sociedade foi manipulada.

“A causa da homossexualidade entrar na vida de centenas de milhares de pessoas é formada por pecados de adultério, prostituição e idolatria. E a tendência só aumenta porque a mídia, a política, o mundo, a globalização, a lacração, tudo isso está ensinando as pessoas a normalizar o que não é normal. Isso é antinatural como diz a Bíblia”, continuou.  

“Nem todo mundo vai concordar com o que você quer, com o que você acha, sente ou impõe. Não”, disse ainda. 

Sobre o mundo LGBT

“No mundo de prostituição dos travestis em que eu vivi não existe amor nenhum e não existe verdade, o que exite é falsidade e traição. Quando é para atacar quem discorda deles, eles são unidos, mas entre eles não existe amor uns pelos outros”, revelou. 

Além disso, segundo Amaral, “é uma vida de agressão física, moral, intelectual, uma vida de disputa e de competição”. O pastor conta que teve uma boate gay, que foi dançarino, mas teve medo de passar por cirurgias para se parecer mais com uma mulher.

Além da prostituição, ele se envolveu no mundo crime e usou drogas, chegando a cheirar cocaína e a fumar crack: “Meu caráter foi destroçado”

Conversão

Um dia, durante uma conversa com uma tia, ela disse que Amaral era bom, de bom caráter, amável e honesto. Ele respondeu: “Que honesto, tia? Eu roubo na rua, eu me prostituo, eu sou um ladrão, um marginal vestido de mulher”. 

“Ela tocou em mim e disse assim: De tudo o que se deve guardar, guarde o seu coração, porque dele procedem as saídas da vida. Perguntei de onde era isso, ela disse que era da Bíblia. E, muitos anos depois, fui aprender sobre isso numa casa de recuperação”, lembrou. 

“Eu era um menino que queria ser amado e pensei que encontraria o amor nos braços de homens, mulheres, transexuais e travestis. Mas aos 29 anos eu não tinha nem mais a beleza, meus dentes estavam pobres de tanto usar drogas”, contou.

Hoje, o pastor recuperou sua boa aparência, é casado e tem uma filha. É pregador da Palavra e ajuda aqueles que, como ele, querem deixar para trás o mundo LGBT: “Eu só quero ser Flávio Amaral, ser respeitado, amado e querido pela minha esposa, filha e pela sociedade. Quero amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como Jesus amou”, disse.

“E amar não quer dizer aceitar tudo o que a pessoa faz. O errado virou certo e assim a humanidade vai caminhando para um abismo profundo. Ninguém é feliz longe dos propósitos de Deus”, concluiu. 

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